Dicas e Diagramas – XIX

Figura 7. Diagrama esquemático do testador de capacitores publicado em ANTENNA, em dezembro de 1950. Título do artigo: “Atenção aos capacitores!”, por A. F. Trindade. Usava 6V6 ou 6V6G.

Quando a chave CH1 está na posição “Mica/Papel” o capacitor “C” (0,1µF X 600 ) está em paralelo com a lâmpada néon “LN” (de ¼ ou ½ W): com isso o capacitor em teste fica em série com o conjunto e com a fonte de alimentação. O resistor “R3” (33kΩ) limita a corrente máxima através da lâmpada néon, no caso de o capacitor em teste estar em curto-circuito.

A chave CH1 é dupla, de três posições. A posição “Descarga” da chave CH1 serve para descarregar a energia eventualmente armazenada no capacitor. Na posição “3”, de medição de capacitores eletrolíticos, a chave CH1 coloca o resistor “R4” (27kΩ), a lâmpada néon e o resistor de proteção “R3” em paralelo, constituindo um divisor de tensão, além de colocar o eletrolítico testado em série com o conjunto e a fonte de alimentação.

Se a fuga de corrente no capacitor em medição é alta, haverá tensão suficiente para fazer a lâmpada néon ionizar e piscar. Quando o capacitor está em boas condições, o piscar da lâmpada néon será em longos intervalos.

Quanto melhor (mais alta) for a resistência de fuga do capacitor, maior será o intervalo entre as piscadelas. Se a lâmpada ficar acesa, o capacitor está em curto. Se a lâmpada néon piscar rapidamente o capacitor está com defeito (corrente de fuga elevada) e deve ser descartado.

Com a prática aprende-se a avaliar rapidamente o estado de qualquer capacitor, através das piscadelas da lâmpada néon.

Deixe um comentário