O que sugere que a situação para esses relés pequenos pode ser melhor. Traçando uma curva para a metade da tensão de medição que usaremos em 1,5A (algo em torno de 38V), temos que a corrente máxima situa-se em torno disto, ou seja, a princípio, algo que um relé de um contato de 30A não suporta a 75V, um de 2A com dois contatos em série dá conta. Então, alteramos o esquema para essa forma de ligação.
E funcionou! Executamos vários testes a 1A e a 1,5A sem problemas. Mesmo com curtos próximos a 2A, com a atuação da proteção, que também abaixa a tensão VCE, ele saiu-se bem e funcionou adequadamente.
Medidores digitais
Outra questão importante é a escolha dos medidores. Como o prof. Paulo Brites mostrou, há muita coisa ruim no mercado, então, atenção. O problema aqui foi que, inicialmente, compramos um “combo” voltímetro+amperímetro de painel para a medição de VCE e de IC com 4 dígitos; é bastante preciso e funcionou certinho, com um porém… a amostragem é muito lenta. Como nossa medição não pode passar de alguns segundos, pelo projeto, a informação sobre a corrente não podia ser lida corretamente.
Assim, tivemos que mudar para um “combo” de três dígitos, que, pelos datasheets, é mais rápido que o outro. Funcionou, mas todos os dois são lentos. Pelo preço, entretanto, não podemos reclamar.
O amperímetro para Ib funcionou bem, mas não conseguimos encontrar um miliamperímetro digital no mercado nacional. O mais sensível era de 10A, o que, para a faixa de 2mA a 30mA, não serviria. A solução: cortei o grosso fio de “shunt”, e soldei nele um par de resistores de 1,5Ω, 2W, em paralelo. Coloquei um resistor de precisão como carga para medição e coloquei mais um resistor de 6,8Ω, 1/8W em paralelo com os primeiros, e a corrente no painel coincidiu com a esperada para o resistor de carga.
Ótimo, vou montar.
Boa sorte na montagem, Márcio! Apenas recomendo, se possível, usar um relé de dois contatos com capacidade maior e colocá-los em série. Vai aumentar a vida útil dele. Abraço.