Válvulas amplificadoras de saída tipo miniatura como a 6AQ5 também funcionam no circuito. A indicação é feita através de uma lâmpada néon (LN, no esquema) , de ¼ ou ½ W, do tipo NE-16 no original.
A chave seletora é de 2 polos X 3 posições: é colocada na posição “1” para o teste de capacitores de papel, mica etc., ou na posição “3” para a prova de capacitores eletrolíticos. A posição central “2” serve para descarregar o capacitor antes do teste. O resistor R1 é de 270kΩ, ½ W. R3 é de 33kΩ, ½ W e R4: 27kΩ, ½ W. R5 é de 10kΩ, 1 W. O capacitor “C” é de 0,1µF X 600V. LP é uma lâmpada-piloto tipo 40 ou 46.
Se a resistência de isolação era muito alta, ou seja, se o capacitor estava em boas condições e praticamente não apresentava corrente de fuga, a lâmpada néon piscava em intervalos bem longos. Sendo baixa a resistência do capacitor, a lâmpada pisca rapidamente ou fica acesa. Um miliamperímetro pode ser inserido em série com uma das armaduras do capacitor em teste, para uma leitura mais precisa das correntes de fuga, de interesse principalmente nos capacitores eletrolíticos.
Figura 6. Montagem de protótipo de provador de fugas em capacitores.
Na próxima edição de Antenna apresentaremos a conclusão deste artigo, detalhando a montagem prática e os testes que fizemos com um analisador de capacitores semelhante ao do esquema da Figura 5. Transformou-se num dos principais acessórios da nossa bancada de serviços em “antigos”.
Capacitores eletrolíticos sofrem com a idade. Nos capacitores eletrolíticos um tempo prolongado de armazenamento origina uma degradação progressiva da fina camada de óxido, formada no interior do componente. Isso certamente trará aumento progressivo da corrente de fuga, comprometendo o desempenho do capacitor.
Condensador e a forma ” aportuguesada ” mas me lembros de textos em ingles onde se citava ” condender ” em vez de capacitor, que e a forma corrente.
Grato, colega Carlos Henrique. Antigamente eram utilizados os termos “condensador”, “resistência”, “indutância” para designar os componentes. A veterana revista Antenna muito auxiliou a revisar e a padronizar a terminologia técnica de eletrônica no Brasil. Assim, condensador virou capacitor, resistência ficou resistor, “bias” virou polarização e assim por diante. O termo “resistência” foi reservado para a propriedade de um material que tende a impedir a passagem de corrente, por exemplo. Já o termo “indutância” foi reservado para a medida da indução eletromagnética, enquanto o componente virou “indutor” etc. Nos últimos tempos, pós-reforma ortográfica, passaram a ocorrer algumas confusões na nomenclatura técnica. Alguns termos técnicos, já consagrados, começaram a ser utilizados novamente como eram nos tempos arcaicos. Catodo, paroxítona, virou novamente cátodo, proparoxítona. Anodo virou “ânodo”, super-heterodino (paroxítona) passou a ser grafada super-heteródino, proparoxítona, como nos clássicos dos primeiros tempos de eletrônica. Penso que é hora de uma nova revisão da terminologia técnica de eletrônica.