Dicas e Diagramas – XVII

Durante a Segunda Guerra produziu receptores, radares e outros equipamentos para o governo. Em 1960 desenvolveu sistemas para o Programa Mercury da NASA, o primeiro projeto tripulado de exploração espacial.  Em 1961 foi adquirida pela Ford Motor Company. Em 1981 foi revendida pela Ford à Philips. Com a venda para a Philips ficou resolvida uma pendência judicial que se arrastava havia anos: a Philco conseguira que a marca Philips fosse proibida nos EUA, “por causa de similitude com o nome”.

No Brasil, a primeira fábrica da marca Philco foi construída em 1948, no Rio de Janeiro, onde foram produzidos os primeiros rádios nacionais. A marca Philco é usada desde 2007 pela empresa Britânia, fabricante de eletrodomésticos. A Philco pertenceu ao grupo Itautec e depois, em 2005, à empresa Gradiente. Atualmente a marca Philco é controlada pela Electrolux, de quem a Britânia adquiriu o direito de uso.

Figura 8. Philco estilo “catedral”, de 1931. A Philco foi inovadora: desenvolveu um circuito retificador, em 1928 e lançou em 1938 a linha Tropic, com aparelhos especialmente adaptados para as regiões tropicais. ─ (Imagem: Gregory Maxwell / Wikimedia).

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A linha de rádios Philco Tropic foi anunciada em 1938 e passou a ser comercializada a partir de 1939. Boa parte dos modelos Philco que chegaram ao Brasil eram da linha Tropic. Eram aparelhos que se destacavam pela construção robusta e por excelente desempenho na captação de estações fracas e distantes em ondas curtas.

O chassi dos modelos Tropic era protegido por tratamento eletroquímico pesado. O gabinete de madeira era construído com colas resistentes à umidade e fungos, ao contrário dos receptores europeus. O acabamento da madeira era feito com seladores resistentes ao calor e à umidade. As bobinas, capacitores, transformadores etc. eram tratados com ceras especiais para resistirem a mofos e/ou insetos.

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