Considerações Práticas Sobre Eletrolíticos, ESR & Outros “Bichos”

A primeira é o teste de fuga a moda antiga com um multímetro analógico capaz de medir resistências de 100MΩ, de verdade.

Se passar neste teste, parto para o segundo, a  medida da capacitância com um capacímetro, e vale lembrar que a tolerância dos eletrolíticos, em geral, fica entre -20% e 80%.

Se passar, ainda não fico satisfeito e parto para a medida da ESR usando a tabela como referência.

Passou nos três testes?  Prefiro não trocar e ir procurar outro motivo para o defeito.

Se realmente for preciso trocar, não escolha o capacitor pelo preço “mais barato” e sim pela marca.

E minha última recomendação é que você passe o capacitor “novo” pelos três testes acima antes de pegar o ferro de solda.

E os outros “bichos”: – fator de dissipação, fator Q e ângulo delta?

Se você chegou até aqui e sobreviveu, isso demonstra que está querendo ser Técnico com “t” maiúsculo e não, um mero trocador de peças.


Na verdade o que vais nos interessar mais para encontrar o valor da ESR é o ângulo delta. Sendo assim, sugiro que comece dando uma olhada na fig.1.

Agora dê uma olhada na fig. 2 onde temos um pedaço do data sheet para capacitores Nichicon. Para o data sheet completo clique aqui.

Fig. 2 – Tangente do ângulo de perda (δ) para capacitores Nichicon

Um comentário sobre “Considerações Práticas Sobre Eletrolíticos, ESR & Outros “Bichos””

  1. Pedro Barrozo25 de outubro de 2021 às 3:12 AMResponder

    Excelente artigo professor !
    Baixei todas as 7 partes !
    Pedro

Deixe um comentário