Na Figura 11 abaixo aparece uma lâmpada néon decorativa, montada em soquete E-27, disponível no mercado nacional e denominada de “Neon Flicker”. De baixo consumo (apenas 3 W), pode ser instalada na oficina como lembrete visual, por exemplo, para que não nos esqueçamos de desligar o disjuntor no encerramento dos trabalhos de bancada, no final do dia.
Figura 11. Lâmpada néon, em soquete comum tipo E-27: além de dar um toque decorativo antigo na bancada de retrônica, também tem uso funcional.
A segunda lâmpada, da esquerda para a direita, que aparece na Figura 10 é a famosa Philips 9512, de “brilho negativo”, com néon e hélio para baixa tensão de ignição. Era para 220-230VCA, com potência entre 0,44W e 0,69W. Esta e outras lâmpadas néon pioneiras da Philips empregavam um tipo de vidro especial que limpava os gases por fisissorção. A fisissorção é um fenômeno químico que ocorre na superfície das lâmpadas de descarga.
A lâmpada com bulbo redondo, no centro da Figura 10 é da General Electric. É uma NE-79, em base baioneta, 1,44W, 105-125VCA. A lâmpada NE-79 teve a sua denominação depois trocada para R1A. A NE-79 opera na faixa de tensões de 105-125VCA e necessita de resistor externo de +- 7,5 kΩ para limitação da corrente a 12mA. Outras lâmpadas néon antigas como as NE-51-H, NE-51, NE-2J e NE-2D também tiveram as suas codificações trocadas para B2A, B1A, C9A e C7A, respectivamente.
Figura 12. Lâmpada-série com néon ─ mesmo sendo de uso perigoso ─ foi o primeiro instrumento de trabalho de muitos reparadores dos velhos tempos.
