Osciloscópio Versus Analisador de Espectro – Qual a Diferença?

Dizem que o apressado come cru; se você é um deles, marcou a letra c e vai ter uma indigestão quando olhar o gabarito.

Mas, uma coisa é certa: as opções a, b, e estão ERRADAS; entretanto, falta verificar a afirmativa IV, que diz que a frequência é 60Hz.

O desconfiômetro me diz que é 60Hz, então a resposta CORRETA seria opção d. Vamos conferir?

E isto está expresso em 120πt.

Então a frequência é 120Hz?

NÃO! Lembre-se que a Eq. 4 nos dá ω = 2πf logo 120π = 2πf ou simplesmente 120 = 2f.

Bingo! A frequência é 60Hz, o que confirma que a opção IV está  CORRETA e a resposta “boa” é a letra d.

Molezinha, não é mesmo?

E, finalmente, o analisador de espectro

Meu primeiro contato com este equipamento foi no século passado, lá pelo idos de 1976, quando comecei a trabalhar na Embratel/Tanguá.

Eram equipamentos caríssimos e eu nem sonhava em comprar um.

A bem da verdade, nem tinha muito interesse, pois eram voltados para RF, o que não era muito a “minha praia”.

Sempre gostei mais de áudio, mas quis o destino, para quem acredita nisso, que eu caísse em telecomunicações.

Deixemos as nostalgias de lado e falemos dos “modernos” analisadores de espectro e, se você tem um osciloscópio digital, saiba que ele tem “embutido” uma função chamada FFT, que funciona como analisador de espectro e que eu descrevo numa das aulas o meu curso on line Descomplicando o Osciloscópio.

Antes de prosseguirmos que tal dar uma olhada na fig.4, que mostra o que você vê na tela de um osciloscópio e na tela de um analisador de espectro?

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