Osciloscópio Versus Analisador de Espectro – Qual a Diferença?

A “grande mudança” está no eixo horizontal onde temos a letra t que você, espertamente, já desconfiou que deve se referir a tempo.

Ops! Será que o tal domínio do tempo vem daí? Se você pensou nisto, parabéns, é sinal de que você está começando a entender matemática, sem traumas.

Aqui, talvez caiba um parêntese, antes que algum professor de matemática de plantão venha reclamar que isto não é a definição de domínio; responde-lhe fraternalmente que de pouco adianta saber a definição formal de um conceito se não entendemos o que ele significa na prática.

Trocando em miúdos, o osciloscópio opera no domínio do tempo porque seu eixo horizontal não está graduado em frequência, seja em hertz, quilohertz ou megahertz e sim em segundos, milissegundos ou microssegundos e talvez seja esta a primeira dificuldade que os estudantes ou técnicos têm para utilizá-lo.

Eles foram “treinados” para pensar em frequência e não em período. Uma vez que mencionei frequência e período, que tal juntar lé com cré para estender porque o analisador de espectro opera no domínio da frequência?

Viajei? Então, vem comigo nessa viagem.

Um pouco de Física numa hora dessas

Se você voltar a olhar atentamente a fig.1 verá que tem uma letrinha em vermelho que parece um “w etilizado”, mas na verdade é a letra grega ômega (ω) na sua “versão” minúscula. É o mesmo ômega que usamos para resistência, que aparece assim, Ω, porque está a versão maiúscula.


O ômega minúsculo (ω) costuma ser utilizado na Física para representar a velocidade angular em um movimento circular uniforme (MCU) e este é exatamente o caso do lado esquerdo da fig.1, que vai repetido abaixo na fig.3 para facilitar a análise.

Fig. 3 – Representação de um MCU.

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