O SOM DO CINEMA – Uma Breve História – Parte I

Lee De Forest desenvolveu diversas pesquisas e experimentos em eletrônica e radio transmissão, tendo contribuído de forma significativa para o aperfeiçoamento de tecnologias de gravação e reprodução de sons, eletromedicina, telefonia e tv.

Figura 10 – Matéria publicada em 1922 sobre Lee De Forest e o cinema falado (1922).

A tecnologia “Sound-on-disc” e o sistema Vitaphone

Uma outra contribuição importante para o som no cinema aconteceu em 1925 nos EUA, a partir de uma parceria entre a Warner Brothers e a empresa de engenharia Western Electric Company. Uma das linhas de pesquisa dos laboratórios da Western envolvia estudos sobre a natureza da fala e de outros sons, e sobre as técnicas de gravação e reprodução de tais sons. Em um destes experimentos de gravação utilizou-se um disco fonográfico de 16 polegadas girando a uma rotação de 33 1/3 rpm. Naquele período existiam alto-falantes bem rudimentares que foram aperfeiçoados pela Western, melhorando o resultado da audibilidade dos sons gravados.

A Warner interessou-se pela pesquisa, formou a Vitaphone Corporation para comercializar um sistema completo e, em 1926, apresentou ao público o sistema Vitaphone, para gravação e reprodução de som. Neste sistema um toca-discos reproduz os sons dos filmes em um disco, e no momento da projeção, o som era sincronizado com marcas físicas presentes no filme e no disco. As câmeras e o projetor utilizavam motores síncronos alimentados pela mesma fonte de energia, de forma a garantir todo o sincronismo necessário para o Vitaphone.

O Vitaphone caracterizou a tecnologia denominada ‘Sound-on-disc”, onde o sinal sonoro estava presente em uma mídia (disco) separada das imagens do filme. 

5 comentários sobre “O SOM DO CINEMA – Uma Breve História – Parte I”

  1. Maria de Oliveira16 de maio de 2021 às 12:01 AMResponder

    Gratidão ao Mestre Alfredo Manhães, por nos
    Presentear com esse histórico som do cinema
    Gostei demais da foto do CINESTOCOPIO

    1. Alfredo Manhaes16 de maio de 2021 às 12:36 AMResponder

      Olá Maria,
      Agradeço o comentário. É uma bela história e que merece ser contada. Não deixe de ler a continuação do artigo na próxima edição da Antenna. Abraços!

  2. Fábio T. Pedroso9 de junho de 2021 às 10:36 AMResponder

    Muito bom!! Aguardando a próxima parte do artigo.

  3. Ana Cecilia Pinto de Jesus17 de outubro de 2023 às 10:28 PMResponder

    otimo,aguardando a segunda parte.

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