Já o microprocessador, embora tenha um poder de processamento muito maior, “sozinho” não faz nada. Ele precisa de uma programação que não está “embutida” nele.
Os microprocessadores começaram a ser utilizados nos computadores denominados PC – Personal Computer, mas hoje estão nos Smart Phones, Iphones, Tablets, Ipods, Smart TVs, por exemplo.
Eles precisam de um Sistema Operacional como o Windows, IOS ou Linux para funcionar, ou seja, “fazer alguma coisa” para os humanos.
Por outro lado, um microcontrolador, embora seja dedicado, isto é, tenha uma limitação na execução de tarefas, torna o projeto mais versátil.
Um equipamento que utiliza um determinado microcontrolador pode ser construído de modo que vários modelos com funcionalidades diferentes possam ser oferecidos simplesmente sendo acrescentado ao projeto uma memória externa, que “dialoga” com este microcontrolador, onde são guardadas as informações para cada modelo específico.
Vou dar exemplo que vem da culinária e certamente fará você entender melhor isto.
Quando você vai a um restaurante, vários “tipos” de arroz aparecem no cardápio; com brócolis, com lentilha, em forma de risoto, para citar alguns.
Na cozinha existe um panelão com um arroz básico pronto.
Quando o garçom leva a “comanda” pedindo um determinado “tipo” de arroz, o cozinheiro simplesmente acrescenta aquele ingrediente específico numa porção daquele arroz “básico” e assim, um arroz básico vira um “lindo” (e caro) risoto de camarão!
Simples assim!
Fica combinado que daqui para frente irei utilizar apenas a expressão MICRO, por uma questão de “economia de palavras”, para me referir aos microcontroladores, que são o objetivo deste artigo.
