Quando o micro é resetado com pulso para baixo, como no caso da figura 2, costuma aparecer no esquema uma das nomenclaturas mostradas na figura 4.
Mas lembre-se que, ao medir com um voltímetro, no pino de reset você encontrará 5V.
Finalmente, resta dizer que alguns micros muito exigentes no reset podem utilizar um pequeno CI projetado com a função específica de “resetador” de micros.
Hora de falar do XTAL
Essa forma “estranha” de escrever cristal usando X é como os gringos costumam usar e aparecer na maioria dos esquemas e data sheets. Vá se acostumando com ela.
Não necessariamente precisa ser um XTAL, em alguns casos, é um utilizada um malha RC, entretanto o cristal produz uma frequência mais acurada e precisa.
Malha RC ou o cristal constituem o elemento da base de tempo do oscilador interno do micro.
Tudo, eu disse TUDO, dentro de um micro é rigorosamente controlado pelo tempo. Se o oscilador não funcionar o micro não vai funcionar e por consequência o equipamento também.
Alguns micros têm um pino específico para monitorar se o oscilador está funcionando, pois, ao colocarmos a ponteira do osciloscópio nos pinos onde está ligado ao XTAL, o circuito poderá ser carregado pela impedância do scope fazendo o oscilador parar.
Aqui vale a seguinte regra: se você consegue ver a onda senoidal no osciloscópio, então está tudo certo.
Se não viu nada, não se pode afirmar que está errado. O oscilador pode ter parado de funcionar com a carga da ponteira.
E assim, encerro este artigo com a certeza de que devo ter esquecido de mencionar alguma coisa, mas parafraseando a letra da canção do filme Mogli, o menino-lobo:
“Usei o necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais!”
