Fundamentos de Eletrônica – Parte III

Figura 2 – Um condutor em equilíbrio eletrostático (a) e após estar submetido a ação de uma ddp (b).

O arranjo experimental mostra que a ddp VA – VB origina um campo elétrico E, cujo sentido é orientado do polo positivo para o polo negativo. Neste campo elétrico cada elétron está submetido à força elétrica F = q.E (ver artigo 2) de sentido oposto ao vetor E pois a carga q é negativa. Sob a influência da força F os elétrons alteram suas velocidades e adquirem um movimento ordenado que constitui a corrente elétrica, objeto de estudo da Eletrodinâmica.  

Intensidade de Corrente Elétrica

Dado um condutor conectado a um gerador e submetido a uma ddp, onde um certo número n de elétrons circula em um intervalo de tempo ∆t, a carga elétrica em evidência é ∆q = n.e.

Podemos definir a intensidade de corrente elétrica (I) em um condutor por meio de uma função matemática que relaciona a carga elétrica ∆q ao intervalo de tempo ∆t. Assim:

Onde I é a intensidade de corrente elétrica, cuja unidade no S.I. é o Ampère. Os submúltiplos mais utilizados dessa unidade são o miliAmpère (mA) e o microampère (µA), respectivamente 10-3 A e 10-6 A. 

Sentido da Corrente Elétrica

A corrente elétrica é o movimento dos elétrons livres que se deslocam na direção do potencial elétrico mais elevado (positivo), já que sua carga elétrica é negativa. No entanto, para os estudos de Eletrodinâmica, são definidos dois sentidos:

  • Sentido convencional: é o sentido da corrente elétrica que corresponde ao sentido do campo elétrico no interior do condutor, indo do polo positivo para o negativo.
  • Sentido eletrônico: é a movimentação de elétrons do polo negativo para o polo positivo.

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