Divisores de Frequências II

Biamplificação Mista

Trata-se de uma configuração bastante vista, onde o canal de graves tem um crossover ativo e o canal de médios-agudos também tem, porém a separação entre médios e agudos é feita por meio de um crossover passivo.

A vantagem imediata é que os graves, que demandam mais potência, são alimentados por um amplificador independente e os médios-agudos por outro. Com isso obtém-se os ganhos citados anteriormente sem a complexidade produzida por um sistema triamplificado.

Biamplificação Horizontal e Vertical

A biamplificação horizontal e vertical pode ser aplicada tanto ao caso passivo quanto ao caso ativo.

No caso horizontal, um amplificador é utilizado para acionar a parte de alta frequência do sistema, enquanto outro amplificador é usado para a parte de baixa frequência do sistema. O benefício imediato é se utilizar amplificadores que trabalham melhor com o canal de graves ou com o canal de agudos, através da seleção deles com base em seus parâmetros e potências.

No caso vertical, os dois canais de um mesmo amplificador são utilizados para empurrar tanto a parte alta quanto a parte baixa do mesmo canal. Neste caso, perde-se a oportunidade de escolher amplificadores que se adequem melhor às necessidades do canal de graves ou de agudos, mas pode-se trabalhar com o amplificador numa situação um pouco mais tranquila, dado que o canal de agudos exige menos potência.

Existem mais detalhes sobre o assunto, que é um pouco complicado. As vantagens da biamplificação ativa são significativas, especialmente se utilizadas com a configuração horizontal. A complexidade resultante é maior, mas os benefícios são consistentes e audíveis. No mundo profissional, este método é bastante utilizado.

Quem tiver curiosidade de saber como se comporta um sistema desses, visite uma loja especializada em áudio profissional e peça para ouvir uma caixa monitor de estúdio ativa.

No mercado de áudio automotivo temos notado a disseminação do uso, mas no residencial ainda são poucos os que o adotam. Em home-theater, a complexidade adicional gerada pelos amplificadores necessários para os diversos canais de um sistema típico multicanal ainda deve manter a biamplificação inviável, mas em sistemas estéreo com 2.1 canais ele é cabe perfeitamente, com um pequeno aumento de complexidade. 

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