• Válvulas históricas – 1
Uma válvula pentodo reinou por quase duas décadas e teve um papel preponderante no desfecho da Segunda Guerra Mundial. É a EF50, criada em 1938 e lançada em 1939 pela Philips, em Eindhoven, Holanda, como amplificadora capaz de operar com eficiência até acima de 30 MHz.
Algumas válvulas antecessoras, como a Acorn da RCA, a Stahlröhre da Telefunken (EBF11) e a 6J7 Arcturus Coronet, conseguiam apresentar um desempenho satisfatório nas bandas altas de HF, mas ou eram de fabricação difícil em grande escala ou eram de uso crítico em certos circuitos. Basicamente, os problemas da maioria das válvulas em VHF eram oriundos de indutâncias e capacitâncias parasitas internas, entre os eletrodos e os pinos da base, que resultavam em:
- Instabilidades, com tendências a oscilações espúrias;
- Perda total ou ganho severamente diminuído nas frequências altas;
- Alto nível de ruído, que mascarava os sinais débeis.
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Foto 1. A válvula EF50 adotava fios curtos e disposição especial na montagem dos eletrodos aos pinos da base. Foi o primeiro tipo de válvula, desenvolvido com sucesso, na técnica de fabricação “all-glass”. Como reforço recebia ainda um encapsulamento externo em alumínio, para atendimento de especificações militares.
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*Dante Efrom, PY3ET. Antennófilo, jornalista, radioamador, redator e autor de textos técnicos sobre eletrônica, radioamadorismo e reparações. Assinante, leitor e colaborador de Antenna/Eletrônica Popular no tempo de G.A. Penna, PY1AFA.
Artigo interessante, conhecer as válvulas mais antigas e que marcaram e fizeram história no meado do século passado, trabalhei muito com rádios e txs valvulados.
muito bom
Excelente, publiquem mais, tinha quase toda coleção da revista Antena e Eletronica Popular, nao deviam ter acabado com publicações muito boas!!!!!