Figura 1. Eventuais trocas de componentes em circuitos de RF dos receptores antigos devem ser feitas com cautela: às vezes um simples reposicionamento dos terminais dos componentes pode alterar os ajustes da calibração ou provocar oscilações espúrias. Não se mexe em capacitores tipo trimmers, em núcleos de bobinas ou componentes de monoblocos, salvo que se dominem as técnicas de consertos em circuitos de RF e as rotinas de recalibração dos aparelhos. Foto: receptor montado na década de 50 com monobloco Douglas de seis faixas.
Não se mexe, sem necessidade, em bobinas, trimmers, padders e na fiação de monoblocos e circuitos de R.F. “Parafusite” às tontas não é cura para os eventuais “males” do receptor ─ nem melhora o seu desempenho. Ao contrário, pode bagunçar por completo os problemas eventualmente já existentes no equipamento. Primeiro encontra-se e corrige-se a causa do defeito. Depois de solucionado o defeito é que se poderá tentar uma recalibração do aparelho ─ se necessária e por quem tenha instrumental, conhecimento e prática na tarefa.
Figura 2. Área proibida para “curiosos”, “oidartécnicos” e acometidos da “síndrome da Parafusite Aguda”: monobloco k156 Gustav Neumann de rádio de seis faixas para válvula ECH81. Conjuntos como este equipavam rádios de 1940 em diante e já vinham pré-calibrados de fábrica. Maravilhas semelhantes da técnica de RF não precisam de “manutenção preventiva” ou “realinhamento” por causa da idade.
Muito bom saber que esta revista volta a ser publicada, fico feliz e parabenizo as pessoas envolvidas neste processo , serei assíduo leitor.
São ótimas notícias sobre a publicação da revista Antena!A todos que empenharam pela publicação da conceituada revista, parabéns pelo empenho.
Obrigado!