Dicas e Diagramas – Capacitores não eletrolíticos possuem “polaridade”?

Esse sistema foi adotado, inclusive, em amplificadores valvulados profissionais e outros equipamentos, como gravadores de fita de estúdio, onde zumbido zero e baixíssimos níveis de ruído eram requisitos indispensáveis.

Atenção às cores dos lides dos transformadores

Transformadores de força e de áudio podem ter os seus enrolamentos identificados através das cores dos seus fios. Alguns fabricantes tinham, antigamente, códigos próprios de cores. Na Figura 8, mostrada a seguir, está o diagrama de ligações e as cores dos cabos de ligações do transformador de força EASA, tipo AM-321.

Nem sempre era tarefa fácil ao reparador a correta identificação dos enrolamentos: tinha que se medir o transformador ou procurá-lo nas informações do catálogo do fabricante. A EASA, Engenheiros Associados S.A., juntamente com a Willkason, foi um grande fabricante de transformadores. Ficava na Rua Jorge Americano, 377; Alto da Lapa, em São Paulo.

Em sua linha estavam, além de transformadores de força, também transformadores de saída e de modulação, até para radiodifusão de potência elevada. Modelos de transformadores da EASA foram empregados, inclusive, em equipamentos desenvolvidos pela Ibrape, a divisão da Philips no Brasil.

Figura 8. Ligações e código de cores do transformador de alimentação modelo AM-321, da EASA, para circuitos valvulados.

A EASA foi fundada em 1946 por um grupo de engenheiros eletricistas. Produziu transmissores de radiodifusão, transformadores, alto-falantes e outros componentes eletroeletrônicos.

O transformador modelo AM-321 da EASA era com primário 0-110-220 V e secundários 300-0-300 V, 120 mA; 5 V, 2 A e 6,3 V, 4 A. Originalmente foi projetado para ser utilizado no amplificador “Fidelinho”, modelo WUL-12, tipo ultralinear, de 10 a 12 W de potência, aparelho mencionado nesta edição, no tópico sobre o sistema antizumbido.

2 comentários sobre “Dicas e Diagramas – Capacitores não eletrolíticos possuem “polaridade”?”

  1. Volnei Deutschmann16 de outubro de 2023 às 9:06 AMResponder

    Sempre surpreendendo com artigos úteis, e claro sempre nos ensinando com boas dicas o que desconhecemos. Parabéns.

    1. Dante Vanderlei Efrom18 de outubro de 2023 às 7:10 PMResponder

      A melhor coisa ao se escrever sobre o que eu chamo de retrônica é o retorno pela troca de ideias e experiências com os leitores. O dedicado colega Volnei Deutschmann, a quem muito agradecemos, é um dos que têm trazido grandes contribuições à coluna “Dicas e Diagramas”. O seu dia a dia na oficina de restaurações não raramente resulta em excelentes pautas de artigos!

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