Algumas considerações sobre o circuito utilizado
Nada obstante a simplicidade e o uso de soluções bem conhecidas para cada estágio, o circuito foi concebido dentro das técnicas de otimização sugeridas por Self e Cordell, nas referências já citadas. Não foram utilizadas simetrias complexas e outros recursos de projeto que, nada obstante seu valor, não são necessárias para a obtenção de amplificadores com características superiores, para os padrões atuais.
Os cuidados foram os necessários para se manter a distorção harmônica e a relação sinal-ruído as melhores possíveis, e, com isso, eventuais problemas ou dificuldades em relação a outros parâmetros devem não ocorrer.
De uma forma geral, desempenhos inferiores por deficiência de projeto em relação ao ‘slew rate”, intermodulação etc irão aparecer na forma de artefatos de distorção à saída, e poderão ser medidos. Neste caso, foram ou muito baixos ou mesmo insignificantes, como poderá ser visto abaixo.
Ajustes, fonte de alimentação e medições em bancada
Fizemos medições com a polarização em classe A, com a corrente de repouso em 1,15A (aproximadamente 500mV entre os emissores de Q15 e Q16) por malha e, posteriormente, em classe B ótima, ajustando-se a tensão entre os emissores dos transistores de saída (Q15, Q16) em 52mV. Os dois ajustes são feitos em R15, que deve ser ajustado lentamente no sentido de redução de resistência até que se alcancem os valores desejados. Deve-se aguardar alguns minutos até que o conjunto dissipador + transistores entre em estabilidade térmica e, então, faz-se novo ajuste, para corrigir variações sobre o valor após estabilidade. Se necessário repete-se esse ajuste algumas vezes, mas, de uma forma geral, é esperada uma pequena variação sobre o valor ajustado.
As medições foram feitas com fonte estabilizada em 22V simétricos e com a montagem aberta, apenas com o (grande) dissipador aterrado. Nada obstante, não houve maiores problemas com interferência e foi possível medir-se as características principais com facilidade.
Para isso, simulamos uma conexão de fonte comum para o amplificador, para que pudéssemos medir os efeitos das conexões de aterramento e alimentação no amplificador.
A conexão entre o transformador e a filtragem principal deve ser exclusiva, sem derivações para o restante do circuito. O esquema abaixo mostra o conjunto de conexões, para um canal de amplificação.
Bom dia. Poderia me mandar o link da parte 1? Não encontrei aqui
Prezado Renato, segue o link: https://revistaantenna.com.br/construa-um-amplificador-em-classe-a-para-algo-mais/
Você também pode encontrar o artigo na aba Edições, na edição de março de 2021 ou na aba Revista do Som. Abraço,
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