Figura 8. Diagrama esquemático do receptor Philips B1-R77-U. No desenho estão informações para a localização rápida dos componentes (linhas da faixa verde), sobre as tensões nos pontos importantes do circuito (marcadas em vermelho), sobre o valor ôhmico dos indutores e transformadores (em laranja), para agilizar a consulta e a reparação etc.
A faixa destacada em verde, no topo, serve para a localização dos componentes: nela estão marcados os resistores (R), os capacitores (C) e os indutores/transformadores (S), para localização fácil do componente no esquema. A Philips utilizava a letra “S”, (de Spule, bobina em alemão, e Spoel em língua neerlandesa ou holandês)ao invés de “L”, como era comum nos circuitos americanos, para a identificação de indutâncias.
Assinaladas em vermelho estão as tensões de referência que devem ser encontradas nos pontos importantes do circuito, utilizando o medidor especificado, de acordo com a tensão selecionada para a alimentação do aparelho (no caso, em 110VCA). Em alguns modelos de aparelhos Philips, em pontos onde há tensões de RF, as notações das medições são feitas com um resistor em série na ponteira de prova (vide https://revistaantenna.com.br/dicas-e-diagramas-xix/ ).
Em laranja estão os valores ôhmicos dos diversos enrolamentos empregados no circuito. Por que a resistência ôhmica e não a indutância, como seria o mais correto? Para agilizar a reparação. Com um simples ohmímetro, de sensibilidade e precisão semelhante ao utilizado nas medições do fabricante, pode-se investigar, até sem dessoldar completamente o componente, se algum indutor está aberto, com umidade, oxidações, maus contatos (soldas “frias”) ou com espiras em curto, por exemplo.
O voto negativo fui eu que dei! Mas foi totalmente acidental! A matéria é muito boa! O Paulo Brites possui um conhecimento enorme! E curto o que publica na página dele de internet, YouTube e pela Antena!!?