Como decifrar esquemas

Por segurança, a antena era comutada diretamente para terra, na aproximação de tempestades, através de uma “chave-faca”.

Quando eclodiu a Segunda Guerra, aumentaram as dificuldades para os reparadores. Mais difícil ainda se tornou o acesso a esquemas, peças e documentação técnica. Houve proibições às importações de equipamentos e materiais de procedência alemã.

Papel de impressão se tornou escasso. ANTENNA, nesse período, enfrentava dificuldades a cada edição. Quem podia, recorria às revistas argentinas para se manter informado sobre circuitos europeus ou providenciava, de próprio punho, a nanquim, cópias dos manuais de serviço de rádios europeus que aqui chegavam via Argentina. Alguns receptores Philips, fabricados nos Estados Unidos, com válvulas de séries americanas, também conseguiram chegar ao Brasil, por importação direta, ou via argentina, como comentamos em ANTENNA de agosto de 2023: https://revistaantenna.com.br/agosto-2023/ .

Esquemas europeus como os da Telefunken eram de boa qualidade gráfica. Nas figuras 13 e 14, a seguir, podem ser examinados diagramas esquemáticos do receptor Telefunken T777WK, “Tosca”.  Eram bem detalhados. A Telefunken, além do diagrama esquemático geral, publicava também ilustrações com numeração das peças, esquema com tensões e correntes para conferência do funcionamento do circuito, detalhes sobre as ligações de chaves de ondas etc.

Figura 13. Diagrama esquemático do receptor Telefunken T777WK, “Tosca”, com a numeração das peças, a pinagem das válvulas, os componentes com blindagens e tabela dos contatos da chave comutadora.

Um comentário sobre “Como decifrar esquemas”

  1. Rubenildo2 de abril de 2024 às 12:58 PMResponder

    O voto negativo fui eu que dei! Mas foi totalmente acidental! A matéria é muito boa! O Paulo Brites possui um conhecimento enorme! E curto o que publica na página dele de internet, YouTube e pela Antena!!?

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