Figura 7. Para contornar o problema da perda de nitidez nos esquemas, alguns fabricantes e algumas publicações, principalmente as argentinas, imprimiam os seus esquemas em fundo preto (ou azul) e traço branco. Além do gasto muito maior em tinta de imprensa, dependendo do papel nem sempre a alternativa funcionava como deveria. Diagrama esquemático do receptor Douglas tipo C.A./C.C. com circuito usando bobinas tipo 33. Uma versão do mesmo circuito, mas com válvulas miniatura tipo 12BE6, 12BA6, 12AT6 e 35B5 (para redes de 115 VCA) ou 50B5 (para redes de 220 VCA) foi publicada na “Montagem do Mês” de ANTENNA, de autoria do engenheiro Renato Cingolani, em julho de 1949, que alcançou grande sucesso entre os montadores brasileiros.
Dicas para decodificar os “hieróglifos”
Há muitas informações, pouco aproveitadas, por desconhecimento, nos diagramas esquemáticos dos fabricantes e nos manuais de serviço. Ao necessitar enfrentar a reparação de um aparelho desconhecido, o primeiro passo é providenciar a documentação técnica.
Como documentação técnica nos referimos não apenas ao esquema, mas às demais instruções de serviço do fabricante, a respeito, por exemplo, do funcionamento do circuito, da calibração do aparelho, à lista com os códigos/especificações dos componentes, instruções de uso, resoluções de problemas etc. Isso poupará tempo valioso.
Antes de ligar ou bulir no equipamento, estude atentamente a documentação técnica e de serviço. Há manuais de serviço e diagramas esquemáticos que apresentam praticamente tudo o que é necessário, em termos de informações, para a resolução de problemas no funcionamento do aparelho.
Vejamos, a seguir, na figura 8, o diagrama esquemático original do receptor Philips B1-R77-U. É um circuito simples, mas repleto de informações úteis:
O voto negativo fui eu que dei! Mas foi totalmente acidental! A matéria é muito boa! O Paulo Brites possui um conhecimento enorme! E curto o que publica na página dele de internet, YouTube e pela Antena!!?