Pior era quando se necessitava de cópias da documentação técnica do aparelho. Ainda não existiam máquinas de eletrofotografia ou xerografia. Reproduções de esquemas eram possíveis com cópias heliográficas (“blue prints”) ou através de fotografias.
Nos primeiros tempos, o serviço de diagramas de ANTENNA era em fotocópias por Actina e em papéis heliográficos tipo Ozalid. Para os reparadores do interior, o atendimento era através do “Reembolso Postal” ou “Reembolso Aéreo” ─ quando havia urgência no serviço.
Eram processos demorados, muitas vezes reproduzidos a partir de originais em formato grande, desenhados a nanquim em papel vegetal.
Quando não havia cópia da documentação técnica disponível e para quem fazia parte da rede de assistência técnica havia a possibilidade de se fazer cópias manuais em nanquim, diretamente dos originais, no escritório ou no representante do fabricante. A parte de texto da documentação técnica geralmente era datilografada, com cópias em papel-carbono.
Na figura 6 está uma cópia feita a mão, em nanquim, diretamente do esquema original do bem elaborado receptor Standard Electric 6050. Os originais eram cedidos para cópias sob obrigação de confidencialidade.
Figura 6. Diagrama esquemático, feito em nanquim, em 1954, do receptor Standard Electric modelos 6050 e 6070, chassi CR-602, tendo por base uma cópia heliográfica. As reproduções heliográficas eram produzidas em Ozalid, a partir de originais translúcidos e por exposição à luz solar. As cópias em papel ficavam com um característico odor de sal de amoníaco.
O voto negativo fui eu que dei! Mas foi totalmente acidental! A matéria é muito boa! O Paulo Brites possui um conhecimento enorme! E curto o que publica na página dele de internet, YouTube e pela Antena!!?