Paralelamente à minha atividade profissional, que com o passar do tempo deixou de ser exclusivamente eletrônica, abrangendo também outras áreas da engenharia, pois passei a assumir cargos gerenciais, sempre mantive a eletrônica como hobby, ora projetando e montando um circuitinho ou outro, ora consertando aparelhos dos parentes e amigos.
Um quarto pequeno foi transformado em laboratório (uma bagunça só), onde alguns instrumentos, como fontes, geradores e o frequencímetro, foram projetados e construídos por mim.
Meu último, e um dos quais mais me orgulho, trabalho de restauração, foi o de um órgão Hammond A-122, valvulado, pertencente à Igreja Presbiteriana da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, e que se encontrava parado e abandonado há mais de 30 anos. Voltou à vida em todo o seu esplendor. Antes dele havia comprado barato e restaurado um órgão Yamaha B-4BR, que dei de presente à minha filha, este já em estado sólido.
Outra peça importante e que ainda se encontra em fase de restauração é uma eletrola ABC – A Voz de Ouro Isabela IV, também valvulada, que também comprei barato para restaurar.
Há cerca de um ano, após uns 50 anos sem pegar num instrumento, voltei a tocar guitarra (e, às vezes, teclado), a convite de amigos, e formamos uma banda que só toca rock dos anos 60, a “Rock 60”. Isso me incentivou a usar um monte de válvulas que estavam abandonadas em um canto do meu laboratório para montar amplificadores valvulados, que ainda se encontram na fase de projeto, “na prancheta”. Em breve se tornarão realidade e, quem sabe, publicados na Antenna?
Figura 22. Bancada de trabalho de José Roberto Pereira, onde aparecem vários instrumentos de trabalho de montagem própria.
O voto negativo fui eu que dei! Mas foi totalmente acidental! A matéria é muito boa! O Paulo Brites possui um conhecimento enorme! E curto o que publica na página dele de internet, YouTube e pela Antena!!?