O posicionamento do transformador foi determinado pelo espaço disponível e houve o cuidado de aterrá-lo e blindá-lo com cobre externamente.
Inicialmente, alimentamos o RA108 com 220VCA e passamos aos testes de potência no limite do ceifamento, relevando a distorção de referência da nota técnica.
Carregamos o amplificador com 6Ω, como especificado e, a 1kHz, obtivemos o seguinte valor eficaz, com algum achatamento na senoide em seu semiciclo negativo.
O que representa aproximadamente 237W, próximo dos 250W publicados. Observem que o semiciclo positivo está perfeito, e poderíamos aumentar mais a tensão à saída, à custa de mais achatamento no semiciclo negativo, o que significa mais distorção. Isso é esperado nessa topologia, e os circuitos mais modernos, inclusive adotados pela Ibrape em versões mais modernas de seus kits, têm essa limitação minorada. O quanto esse achatamento representa de distorção veremos mais adiante.
Observem também que a senoide reproduzia pelo falante (em rosa no oscilograma) está bem menos distorcida, pois ela é o somatório dos sinais dos dois canais, característica dos circuito em ponte, com o cancelamento de determinadas distorções. Essa solução foi engenhosa e permitiu, na época, que o amplificador apresentasse um qualidade de áudio bem razoável. Podemos concluir que O RA-108 entrega os 250W informados.
Passamos então para a medição das características técnicas, que foram feitas em modo estéreo, em 8Ω por canal, a 1kHz, exceto quando informado de forma diferente.