É um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada aos seus terminais. Esse comportamento pode ser obtido por polarização direta, quando é aplicada uma tensão positiva entre o ânodo e o cátodo, e por polarização inversa, quando é aplicada uma tensão negativa entre o ânodo e o cátodo (figura 11).
Figura 11 – Polarização do diodo.
Se a tensão da fonte for maior que a tensão interna do diodo, os portadores se repelirão por causa da polaridade da fonte geradora e conseguirão ultrapassar a junção P-N, deslocando-os e permitindo a passagem de corrente elétrica. Caso a polarização seja inversa ocorrerá a atração das lacunas do ânodo (cristal P) pela polarização negativa da fonte geradora e a atração dos portadores livres do cátodo (cristal N) pela polarização positiva da fonte geradora. Não haverá um fluxo de portadores livres na junção P-N, ocasionando o bloqueio da corrente elétrica.
Os diodos apresentam uma resistência interna à passagem de corrente, e sendo menor que 1 Ohm, é praticamente desprezível. Quando ocorre o bloqueio de corrente elétrica no diodo por polarização inversa, ele não é total devido a presença de impurezas, o que leva a uma pequena corrente da ordem de µA chamada de corrente de fuga, que é quase desprezível. A curva característica de tensão versus corrente de um diodo de potência é mostrada a seguir. (figura 12).
Figura 12 – Comportamento da corrente em função da polarização do diodo.