Graficamente, grandezas diretamente proporcionais são representadas por uma linha reta num sistema de eixos perpendiculares, como mostra na fig. 1.
Fig. 1 – Gráfico mostrando a Lei de Ohm para dois resistores ôhmicos
Tomemos a linha vermelha que representa R1. Quando a tensão aplicada é 4V a corrente é 0,2A.
Dobrando a tensão para 8V a corrente também dobra e vai para 0,4A.
Pode-se concluir que a constante de proporcionalidade, R1, é 20Ω e corresponde à resistência ôhmica do resistor R1,
Observe que os ângulos de inclinação das restas estão relacionados com as respectivas resistências ôhmicas de cada resistor.
Mesmo que não fossem mostrados os valores de tensão e corrente no gráfico poderíamos concluir que a resistência do resistor R1 é menor que a do resistor R2, pois quanto mais “em pé” a reta, menor a resistência ôhmica.
Uma boa questão de prova, para quem sabe interpretar a Lei de Ohm e não apenas fazer aquelas contas que “ensinam” na escola.
Cadê os resistores NÃO ôhmicos?
Tudo que foi mostrado até aqui teve um ar de revisão e serviu para contextualizar o assunto, como está na moda se dizer. Agora estamos prontos para o “prato do dia” – resistores NÃO ôhmicos.