Ponteiras dos osciloscópios: o que todo técnico precisa saber

Quando a chave está na posição X10 temos um resistor Rdiv de 9MΩ em paralelo com Ct de 15pF.

Na posição X1, o resistor Rdiv e o capacitor Ct são curto circuitados pela chave e o sinal “passa direto” para entrada do osciloscópio, mas a carga que ele faz sobre o circuito em análise fica sendo apenas 1MΩ enquanto na posição X10 será de 10MΩ.

Voltando à fig. 1, nota-se que com a chave aberta, posição X10, o resistor Rdiv de 9MΩ forma um divisor de tensão com a entrada do osciloscópio que é de 1MΩ o que fará a tensão ficar dividida por 10, mas poderá ser compensada pela chave/botão volt/div no osciloscópio.

Outra razão para usar X10 que muita gente não sabe

Você compra um osciloscópio novo e enche a boca dizendo: – comprei um 100MHz digital.

Para início de conversa, 100MHz se estiver a usar apenas um canal, porque se for usar os dois canais simultaneamente a BW cairá para metade.

Outra questão que precisa ser considerada, ainda falando de BW, é a “regra de cinco vezes”.

As ponteiras dos osciloscópios têm largura de banda finita. A largura de banda é a frequência onde a amplitude de uma onda senoidal cai 3dB. No osciloscópio, a largura de banda, segundo a Tektronix, deve ser, no mínimo, cinco vezes maior que a quinta harmônica do sinal que queremos analisar.

Trocando em miúdos, um osciloscópio de BW igual a 100MHz, poderá analisar ondas de até 20MHz sem apresentar perda de qualidade, isso se estivermos a usar apenas um canal. Se queremos analisar um sinal de 100MHz, a BW do osciloscópio e da ponteira deveria ser, no mínimo de 500MHz.

Mas, não é sobre BW do osciloscópio que estamos a tratar e sim, sobre as ponteiras. Analise, na Fig.3, as especificações de quatro tipos de ponteira de prova da ICEL.

Fig. 3 – Especificações de ponteiras de osciloscópio ICEL

Deixe um comentário