O serviço enfrentado na recuperação do Dynatron: troca de três válvulas, substituição de todos os capacitores eletrolíticos e os a óleo, substituição de alguns resistores com valores alterados, troca dos cabos entre o rádio e o amplificador, etc.
A grande dificuldade foi, segundo Gilton Filho, é que até hoje não há esquema completo, disponível, do aparelho, nem no próprio Museu Dynatron.
Os valores não identificados de alguns componentes, assim, tiveram que ser escolhidos experimentalmente, pelo método “tentativa e erro” ou por circuitos valvulados semelhantes, até conseguir o melhor desempenho. Tal foi o caso de uma peça desconhecida na entrada de R.F.: o componente foi trocado por um simples capacitor cerâmico de poucos pF, até se obter o melhor sinal.
Valeu o esforço: o receptor é memorável.
Era o que tínhamos para hoje, pessoal! Até a próxima edição de “Dicas e Diagramas”. Os nossos cumprimentos e os nossos agradecimentos a todos os preservadores, em especial ao abnegado colega Gilton Filho, destacado restaurador de equipamentos valvulados antigos. Não são meros “rádios velhos” o que buscam preservar: são objetos históricos que fazem parte da nossa cultura, da nossa memória técnica e de engenharia.
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