O SOM DO CINEMA – Uma Breve História – Parte III

Na distribuição de sinal não se faz uso do controle de “panorama” da caixa acústica esquerda para a caixa acústica direita”, mas sim uma transição panorâmica suave pela parede traseira. Logo, a sala de projeção pode ter configurações diferentes como 5.1.2, 7.1.2, 9.1.2, configuráveis até 11.1.8, onde o último número se refere ao eixo vertical de som, formado pela caixas acústicas superiores.

Assim, os projetistas da Dolby atingiram o objetivo da tecnologia aplicada ao sistema Atmos, permitindo ao espectador uma experiência mais imersiva no som dos filmes.

Atualmente, podem ser encontrados diversos dispositivos compatíveis com o Atmos, incluindo smartphones de última geração. 

Outros sistemas propostos para o som do cinema

Embora a Dolby Labs tenha obtido um sucesso considerável e suas tecnologias de processamento de áudio tenham presença constante no segmento cinematográfico, há outros sistemas que merecem ser citados, e um deles é o Digital Theater Systems (DTS).

A empresa DTS foi criada em 1995 por Terry Beard, um engenheiro de áudio graduado na Caltech, e a versão inicial do DTS possuía cinco canais independentes de áudio mais um canal de subwoofer (5.1). Beard conseguiu um importante investidor para seus projetos, o diretor de cinema Steven Spielberg, ao apresentar para ele uma remasterização do filme “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” mixado com DTS. Spielberg utilizou o DTS na produção “Jurassic Park”, levando milhares de cinemas nos EUA a adotarem o sistema.

Figura 13 – Cena do filme “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”

Deixe um comentário