O SOM DO CINEMA – Uma Breve História – Parte III

Esse foi o primeiro sistema de codificação Dolby para cinema, tendo sido apresentado ao público no Festival de Cinema de Cannes em 1974, com o filme Callan, em uma faixa de áudio (mono). No ano seguinte, ele foi aprimorado para dois canais (estéreo) e demonstrado na Conferência SMPTE em Toronto.

A iniciativa, que ficou conhecida como Dolby SVA, trouxe melhorias significativas na reprodução sonora em cinemas e conduziu à definição de um novo padrão, conhecido como ISO 2969, que teve repercussão internacional.

A partir daí, a Dolby Labs lançou no mercado diversos sistemas para áudio no cinema, como o Dolby Stereo, Dolby Surround, Dolby Pro Logic, Dolby Digital, Dolby Digital Surround EX, Dolby True HD e Dolby 7.1.

Inicialmente operando com apenas dois canais, os sistemas foram se aperfeiçoando e chegaram em 2012 ao Dolby Atmos, que permite um número “ilimitado” de faixas de áudio.

Com o desenvolvimento da eletrônica para áudio e vídeo, em sintonia com os avanços nos sistemas digitais, os produtos Dolby ficaram disponíveis não somente nos cinemas mas também para o consumidor final criar em sua residência um home theater, utilizando projetores, TVs de telas amplas, processadores e receivers A/V, videocassetes, laserdiscs, DVDs, blue-rays, além de outros equipamentos.

Modernamente, temos à disposição o sistema Dolby Atmos, uma tecnologia de som surround que foi utilizada pela primeira vez no filme “Valente” (2012), uma animação da Pixar.

A principal característica do Atmos é oferecer ao espectador uma experiência sonora imersiva, com áudio em 360º graus, tanto na vertical quanto na horizontal.

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