Em 1877 Siemens solicitou na Alemanha a patente para um dispositivo formado por um diafragma não magnético, feito de pergaminho e de forma cônica, que funcionava como radiador de som em um transdutor de bobina móvel. Essa tecnologia foi aplicada nas cornetas dos alto-falantes de alguns modelos de fonógrafos.
Duas décadas depois, o físico e inventor britânico Oliver Lodge solicitou o pedido de patente para um alto-falante mais aprimorado, com espaçadores não magnéticos que mantinham o espaço de ar entre os polos interno e externo de um transdutor de bobina móvel. A patente foi concedida em 1898.
Nesse mesmo período o engenheiro britânico Horace Short patenteou o projeto de um alto-falante movido a ar comprimido, cujos direitos ele vendeu para algumas empresas. No entanto, devido às limitações de qualidade de som, essa tecnologia não se desenvolveu.
Em 1901 o engenheiro britânico John Stroh promoveu um aperfeiçoamento na proposta de Lodge, incorporando um diafragma cônico de papel que terminava na borda do alto-falante em uma seção plana. Em seguida veio outra contribuição, desta vez em 1908 pelo inventor húngaro Anton Pollak, que adicionou ao alto-falante dinâmico uma peça denominada “aranha centralizadora de bobina”, para dar mais estabilidade ao movimento da bobina móvel.