“Quanto é que lhe devo pela aula e ajuda que o sr. me deu?” perguntou, hesitante.
“Esqueça isso. Hoje tive um dia meio morto aqui e precisava mesmo bater um papo com alguém. Você veio mesmo a calhar. Vá em paz e boa sorte, meu rapaz.”
“Muito obrigado, muito obrigado mesmo. Mas será que não seria muito abuso se eu lhe pedisse para vender-me uma 6CB6?”
Bem, já passava das seis. Onde o garoto iria comprar uma válvula?
“Tome. Leve uma do meu estoque mas prometa-me devolvê-la, amanhã, assim que comprar uma nova, está bem?”
Vocês precisavam ver a rapidez com que o garoto se pôs ao fresco, carregando sua preciosa bagagem, como se a mala não pesasse mais que um embrulho de plumas, aflito, com toda certeza, para mostrar aos familiares a sua obra prima.
Todos nós já fomos assim, pensei com meus botões. Para mim isso já faz tanto tempo que já havia até me esquecido da alegria que tive quando afinal consegui fazer falar aquele meu primeiro “rabo-quente”…
o o o—o — (OR407)
Excelente História, é assim que devemos fazer com quem quer aprender de verdade.
Bela história, um pouco fantasiosa, mas serviu para mostrar as etapas e os blocos de uma TV antiga a válvula, só senti que faltou ao técnico colocar a válvula boa no lugar da defeituosa para mostrar o funcionamento perfeito da TV, afinal poderia ter outro defeito que só se apresentaria após a troca da válvula, faltou mencionar também que no circuito analisado os filamento das válvulas estariam ligadas em paralelo, de qualquer forma é uma bela história.