O único senão, de resto igual para qualquer amplificador automotivo realmente potente, é garantir alimentação de alta corrente estável, capaz de fornecer bastante corrente nos picos de consumo, tal qual uma boa bateria.
Em nosso caso, dispomos de duas fontes estabilizadas de 12VCC a 14VCC por 25A de capacidade cada e iniciamos os testes utilizando uma somente. Foi suficiente.
O MPA100 foi conectado a ela e a corrente de repouso, com 13,8VCC de alimentação, foi de 720mA, ou seja, um consumo quiescente de 10W, o que é bom para esta classe de aparelhos.
Aliás, no passado, e ainda hoje, era comum vermos o pessoal das revistas especializadas tentar medir o consumo desses equipamentos utilizando amperímetros em série, normalmente de 20A, que é o comum em multímetros comerciais, e não conseguirem fazer medições adequadas. Esse tipo de medidor não é adequado, mesmo que a corrente a ser medida seja mais baixa. O ideal é usar amperímetros de alicate, com capacidade de medição em corrente contínua.
Iniciamos avaliando a potência máxima do MPA100, em 8Ω e em 4Ω, a 1kHz, obtendo os seguintes valores:
Em 8Ω, 28,5W (30W, pelo folheto, a 0,05%THD)
Neste caso o consumo foi de 108 watts, o que nos mostra uma boa eficiência global do conjunto fonte mais amplificador (em classe B), em torno de 54%.
Os dissipadores de calor ficaram quentes, mas não muito, o que, para um equipamento que vai ficar dentro de um automóvel, é bom.