O Cygnus MPA100

Sua construção e montagem interna são muito boas, com componentes de boa qualidade e os cuidados tradicionais da Cygnus nesse quesito.

O conector de seis pinos para a ligação dos falantes e do sinal de controle (12VCC) é bastante prático para a montagem no ambiente de uso, mas, hoje, passados quase 40 anos de seu lançamento, dificulta a colocação em testes de bancada.

Para tanto, soldamos fios de bitola adequada na placa impressa do aparelho, soldados pelo seu lado inferior.

Aliás, nota 10 para a Cygnus em relação à manutenção do MPA100. Muito fácil acesso para troca de componentes e outras manutenções.

Manutenção, aliás, necessária, para a troca dos eletrolíticos LOG, de 85oC de temperatura máxima de trabalho, e que já estavam indo “desta para melhor”…

Todos foram trocados por unidades novas de 105oC.

O MPA100 na bancada

Testar amplificadores automotivos em bancada muitas vezes não era fácil. Os circuitos eram em ponte ou com autotransformadores, e tensão DC na saída, e as entradas, de alto nível, com as dificuldades adicionais de evitar-se loops de terra.

No caso do MPA100, foi mais simples, pois sua fonte, naturalmente, isola o terra do áudio do aterramento da entrada de alimentação da bateria. Também, como o estágio de saída é OTL/OCL com alimentação simétrica, sua proteção e sua interconexão são bem mais simples, e muito parecidas com as utilizadas em amplificadores residenciais.

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