Essa solução representou um avanço significativo para a elevação de tensões a partir de baterias, no mercado comercial, em relação aos (terríveis) vibradores eletromecânicos da década de 1960 e anteriores. Maior eficiência, frequência de trabalho supersônica e outras características superiores colocaram a solução anterior no museu da eletrônica. Definitivamente, ela não deixou saudades nos usuários e, muito menos, nos reparadores de autorrádios e reprodutores de cartuchos automotivos.
Comparativamente aos produtos das décadas de 1990 e mais atuais, o MPA100 é, obviamente, bastante limitado, mas representou um avanço imenso em relação à qualidade sonora dos produtos então comercializados, como veremos a seguir.
Seu gabinete, como podemos ver nas fotos, é bonito, bem acabado e robusto. Com dois grandes dissipadores de calor e design curvo, não deve ser difícil de se acomodar em veículos e deve, também, providenciar boa dissipação do calor gerado quando em funcionamento.
Em uma lateral tem um LED indicador de “power on” e, na outra, as conexões e chaves necessárias ao seu funcionamento.
Duas entradas de baixo nível, para operação estereofônica, um controle de ganho e uma chave de seleção de operação estéreo ou em ponte (BTL), além de um conector para dois alto-falantes e acionamento remoto, além de um porta-fusível de 15A e dois cabos de alimentação de grande bitola, para ligação à bateria.
As poucas informações que conseguimos sobre suas características técnicas estão no folheto mostrado no sítio Vintage7080, e, por ele, vemos que se trata de um amplificador estereofônico de 50W por canal, apto a trabalhar com cargas de, no mínimo, 4Ω.