Ele consiste de dois módulos; um do estágio de potência e o outro da fonte de alimentação.
Diferente dos “boosters” de então, o uso de uma fonte de alimentação elevadora de tensão permitia potências mais elevadas. Essa fonte, na época, para esse tipo de aplicação, de baixo custo, consistia em um circuito auto oscilante, com o uso de transistores bipolares.
Com tensões de alimentação mais elevadas, e simétricas, a qualidade sonora dos equipamentos podia ser bem superior. O equipamento citado, por exemplo, segundo a ZAPCO, apresentava curvas de distorção harmônicas de baixo valor, realmente muito parecidas com as de equipamentos residenciais de boa qualidade:
De fato, valores na casa de 0,025% a 75 watts contínuos podem ser considerados muito bons.
Para o mercado brasileiro, entretanto, a realidade era outra: mesmo amplificadores como os da ZAPCO, com fontes mais simples, seriam caros para o mercado, considerando-se que a opção de qualidade (bastante) inferior era bem mais acessível.
Até que, a partir da década de 1980, algumas empresas brasileiras de som residencial resolveram se aventurar no áudio automotivo, um ramo de crescimento significativo e muita procura por seus produtos e serviços. Uma delas foi a Cygnus, que lançou um conjunto para necessidades de mobilidade, chamada por ela de Audio Mobile Line.