NÃO JOGUE NO LIXO – Construindo uma fonte de bancada com uma fonte ATX

Se a fonte for do tipo PFC ativo, há uma boa chance de se poder acreditar nas especificações da etiqueta, até porque são mais caras.

Como saber se é PFC ativo?

A maneira mais fácil é examinando a etiqueta. Quando é PFC ativo, o fabricante costuma colocar essa informação em destaque até por uma questão de marketing. Você também pode confirmar se é PFC ativo ou não verificando se ela tem chave seletora de voltagem “110/220”. Fontes com PFC ativo funcionam entre 100 e 240V de modo “automático”, portanto, sem a “maldita” chave seletora de voltagem.

Cuidado com a chave 110/220V ou como não explodir a fonte

Reparou que eu escrevi acima, “maldita” chave?

Esta configuração JAMAIS deveria ser utilizada em fontes chaveadas e infelizmente, não só as fontes ATX a utilizam, mas também alguns aparelhos domésticos como pode ser comprovado ao ler no meu blog o artigo Análise da fonte do mini system Philips NTRX-500 Parte I. Vejamos por quê.

Você sempre ouviu dizer que se não sabe se a rede elétrica é 127V ou 220V o melhor é comutar a chave para 220V antes ligar, correto? Esquece! Isso era no tempo das fontes lineares com um transformador pesadão na entrada.


No caso das fontes ATX, em particular, se você fizer isso, ou seja, colocar a chave em 220V e ligá-la em 127V (ou 110V, 115V, 120V depende do “gosto” do fabricante) prepare-se para a explosão que, certamente, virá. Vamos entender o porquê examinando o circuito da fig.1, que é encontrado nas fontes ATX “110/220”.

Fig. 1 – Circuito de entrada de uma fonte ATX “110/220V”

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