Medindo tensões/correntes ALTERNADAS SENOIDAIS

Fig. 2 – Uma onda quadrada também é uma “tensão alternada”

Feita esta breve digressão sobre o tema principal, retornemos à forma de produção da tensão alternada que utilizamos no nosso dia-a-dia, para entendermos definitivamente por que ela é SEMPRE senoidal e como podemos medi-la.

Voltemos à fig.1 do nosso gerador, simplificado, de tensão alternada senoidal.

Da teoria do eletromagnetismo sabe-se que quando uma bobina gira dentro de um campo magnético ou vice-versa, o campo magnético gira dentro da bobina, teremos uma tensão induzida nos terminais da bobina.

O primeiro fato relevante a observarmos neste processo é que a tensão induzida nos terminais da bobina irá variar desde zero até um valor máximo que ocorrerá quando a bobina tiver completado um quarto de volta.

A partir daí, a tensão nos terminais da bobina começa a diminuir até retornar a zero, quando completar meia volta.

Continuando-se a girar a bobina, a tensão nos seus terminais começa novamente a aumentar, mas com polaridade invertida, até atingirmos novamente um valor máximo, ou valor de pico, aos três quartos de volta, e que chamaremos de negativo em relação ao anterior.

Atingido este pico negativo, a tensão começará novamente a cair até chegar a zero (negativamente), dando início a um novo ciclo.

Se construirmos um gráfico com estas variações de tensão nos terminais da bobina, ele terá o aspecto mostrado na fig.3.

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