Manual das Antenas para Radioamadores e Radiocidadãos – Parte IV

CALCULANDO A DIAGONAL DE UM QUADRO

Para facilitar sua vida, os tubos na diagonal são calculados por uma fórmula matemática até simples: largura de um dos lados multiplicado pela raiz quadrada de 2. Essa constante é de 1.414.

Portanto, no nosso caso, multiplicamos 2,7 metros por 1.414 e temos 3,9 metros. Quem me dera saber destes cálculos em 1980, quando montei uma quadra cúbica e deu tudo errado!

Duas maneiras de se conectar os quadros desta antena foram encontradas na literatura técnica. No desenho à esquerda, pode-se usar uma placa de circuito impresso ou uma chapa de cobre retangular, unindo cada ponta dos fios. À direita, temos uma outra maneira, ligando-se todos os fios num único ponto.

Alguns colegas utilizam conectores SINDAL para este tipo de ligação mostrado à esquerda.

Ao pesquisar sobre esta antena, observamos que os projetos originais usavam fios duplo, do tipo preto e vermelho usados em sistemas sonoros. Não entramos em detalhes, mas os autores fechavam o quadro do fio preto e deixavam aberto o fio vermelho, que seriam ligados da maneira como mostrado acima. Neste caso, seriam praticamente dois quadros, um fechado e outro aberto.

Nesta configuração, segundo o que observamos, não haveria necessidade de se usar um casador de impedâncias, pois a antena funcionaria com o cabo coaxial ligado direto.

No modelo que apresentamos neste livro, será necessário utilizar um balun de 4:1 de preferência daqueles com núcleo toroidal. Bom ressaltar que esses núcleos são de composição totalmente diferente dos núcleos achados aos montes em fontes chaveadas, mas não custa nada tentar e ver os resultados.

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