Outro material de qualidade foi publicado na página do Alexandre, PY4-EU, por Galieno Lobato. Inclusive, as medidas são para fitas de 300Ω ou de 450Ω. Neste caso, veja que as medidas da antena variam, podendo inclusive, fazê-la na versão “encurtada”.
Esta antena funciona maravilhosamente bem em 20 metros, com baixa ROE. Nas outras bandas, inclusive as “novas” (lá se vão 30 anos…) é necessário usar-se um acoplador de antenas, tipo “T”. Alguns acopladores não funcionam bem com esta antena. Veja que existem várias configurações de acopladores. Um detalhe importante é que quem já experimentou avisa desde já: cuidado com baluns, especialmente os de ferrite. Se quiser, experimente, mas como diz o nosso colega Galieno em seu excelente artigo, “não invente moda”!
Como funciona a G5RV: Em 80 metros, comporta-se como um dipolo de meia-onda parcialmente dobrado no centro. Tem alta ROE. Em 40 metros, funciona como duas meias-ondas em fase. O rendimento é bom, apesar de ROE presente.
Em 30 metros, comporta-se como duas meias-ondas em fase, sendo o funcionamento parecido ao de 40 metros. Em 20 metros, ROE relativamente baixa. Funciona como uma long-wire de três meias-ondas.
Pode-se usar um cabo coaxial de 75 ohms. É nesta faixa que a G5RV mostra todo o seu potencial.
Em 17 metros funciona como duas ondas alimentada em fase. Em 15 metros funciona como long-wire de 5 meia-ondas. Alta ROE presente.
Em 12 metros, funcionamento praticamente igual ao da banda de 15 metros.
Em 10 metros funciona como duas long-wire de três meia-ondas alimentadas em fase.
Alta ROE presente.
Como se vê, o uso de um acoplador é fundamental para se tirar o máximo proveito dela, visto que os modernos transceptores baixam automaticamente a potência na presença de alta ROE (proteção para os transistores de saída).
Se você conseguir uma linha aberta de 450Ω, o que eu acho muito difícil aqui no Brasil, você deverá usar como descida um cabo coaxial de 50 ohms ao invés do de 75Ω, como na figura abaixo.