Uma importante evolução na construção das válvulas foi a criação da grade de quadro (frame grid), eletricamente mais eficiente. O novo tipo de grade foi produzido com fio muito fino, espaçamento mínimo e mais próxima possível do catodo, com alta precisão construtiva e boa rigidez. Nas válvulas convencionais, a grade geralmente era construída em enrolamento elíptico ou circular, em uma estrutura de fio de níquel. Nas válvulas com grade de quadro (V. Figura 4) era montado um suporte robusto em molibdênio, com enrolamento perfeitamente paralelo, de fio muito fino de tungstênio (por exemplo: 9µ), o qual era originalmente soldado a ouro ─ ou com soldadura por pontos vitrificada posteriormente ─ nas tiras de molibdênio do quadro. Isso possibilitou a construção de válvulas com espacejamentos de até 50µ (micrometros) entre grade e catodo, por exemplo, além de elevada precisão e estabilidade na sua geometria. A espessura das grades de quadro podia chegar a 5 micrometros.
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Figura 4. Com uma estrutura mais precisa e rígida, as grades de quadro tornaram possível o desenvolvimento de válvulas eletricamente mais eficientes, de baixo fator de ruído e de elevada transcondutância, com maior ganho por estágio.
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Com o desenvolvimento do novo sistema construtivo, a estrutura da válvula, além de eliminar a possibilidade de deformações, permitiu a montagem de grades mais cerradas e uniformemente mais próximas do catodo. O resultado, com a pequena separação grade/catodo, é uma curva ou slope íngreme da corrente de placa em função da tensão de grade, com um controle do fluxo altamente eficiente, como mostra a Figura 5 a seguir. A linha cheia representa a curva típica Ia-Vg de uma válvula com grade de quadro. A linha tracejada é a curva característica de uma válvula convencional.
muito bom estes artigos de antenas e díodo parabéns 👏👏
Grato, colega Ajor Machado! Fique em contato: esperamos poder contar sempre com o colega entre os leitores de Antenna. Abraço.