Caso, um dia, seja necessário substituir ou refazer alguma das bobinas, os dados anotados poderão oferecer um caminho para a tentativa de reparação. Uma ou duas voltas removidas do enrolamento original em princípio não provocarão grandes alterações no ajuste da bobina, mas o ideal é que tanto o primário como o secundário do transformador de F.I. tenham o mesmo número de espiras.
Por que anotar a resistividade das bobinas? Simples: fabricantes como a Philips estampavam em muitos dos seus diagramas esquemáticos essa informação, como forma de agilizar as reparações. Ao reparador, para saber rapidamente o estado de componentes como bobinas e transformadores, por exemplo, era fácil: bastava comparar a leitura ôhmica do componente suspeito com o informado no esquema. O maior ganho e a maior seletividade dos circuitos super-heteródinos geralmente acontecem nos circuitos de frequência intermediária, F.I. Cabe dedicarmos a esse estágio análises e cuidados especiais.
REGRA DE SEGURANÇAAs tensões existentes nos rádios valvulados são perigosas. Para evitar o risco de choque elétrico, desligue sempre o aparelho da tomada. Caso necessite executar serviços como medições, com o aparelho energizado, use sempre transformador isolador e ponteiras de prova também isoladas. |
Enfrentando as oxidações na dupla Kovar e Fernico
A propósito dos artigos anteriores em Dicas e Diagramas sobre as oxidações nos pinos de válvulas, o nosso leitor ─ e brilhante experimentador ─ Leo Corradini, nos apresentou uma excelente contribuição, desenvolvida por ele, que poderá ajudar a resolver o problema, principalmente nas válvulas NOS: a deposição de uma camada galvânica de estanho puro (99,9) nos pinos, como proteção. No blog “potássio-40” (link abaixo) do nosso colega Leo está descrito, em detalhes, como realizar o procedimento.
Como se sabe, os pinos metálicos de Fernico e Kovar ─ as ligas mais usadas nas válvulas all glass, toda em vidro ─ são de dilatação controlada e de baixa oxidação. Mas muitas destas válvulas começam agora a apresentar severa degradação nos pinos produzidos com estas ligas, décadas depois da fabricação.
Mesmo válvulas NOS, novas de estoque antigo, nunca usadas evidenciam oxidações e até corrosões nos pinos. Alguns consumidores, que desconhecem o problema, imaginam, equivocadamente, que sejam válvulas “velhas” ou “usadas”.
muito bom estes artigos de antenas e díodo parabéns 👏👏
Grato, colega Ajor Machado! Fique em contato: esperamos poder contar sempre com o colega entre os leitores de Antenna. Abraço.