Para operação em redes de 220 V usava-se o Philips tipo C8. Para o aparelho funcionar em 110/125 V encaixava-se no soquete o tubo Philips tipo C9. Esses tubos ballast, de filamento de ferro em hidrogênio, eram para uso em linhas de calefatores de 200mA.
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Foto 2. Philips Matador modelo V6A (com transformador de força) em magnífica restauração de Amauri e Fabricio Colvero. ─ (https://youtu.be/QLDbjsBWoTs).
Para abranger a cobertura, na recepção, da banda de ondas longas de 152 a 413kHz ─ adotada nos serviços de radiodifusão europeus ─ o Matador funcionava com FI de 128kHz.
Uma das particularidades do receptor é de que não dispunha de chassi: a montagem era feita com os componentes sendo distribuídos nas paredes laterais e no painel frontal do gabinete moldado em “Philite”, um produto equivalente ao baquelite que a Philips começou a usar a partir de 1923 para a fabricação de rádios e componentes. O Philite era produzido pela Philips na Holanda sob licença da Bakelite, uma marca registrada para uso exclusivo nos Estados Unidos.
A montagem sem chassi, com o passar dos anos provocava aborrecimentos aos reparadores: às vezes bastava mexer na fiação para o receptor parar de funcionar ou entrar em oscilações, por causa da má isolação dos fios emborrachados (o isolante amarelo se desmanchava em climas tropicais como o do Brasil).
Outra causa de defeitos eram as falhas nos contatos das pinturas metálicas de blindagem das válvulas “pata-de-elefante”.
Bom dia pode enviar pro meu e-mail?
jorlima2@yahoo.com.br
No momento, Jorge, não temos essa opção. Vamos ver como implementar, ok?
Parabém João Rubens, admirável a sua luta pela preservação destes equipamentos antigos e documentários, isso é de grande importância. Tenho vários receptores para serem restaurados, mas me falta tempo.
Obrigado