O projeto usava uma válvula EF22 como amplificadora de RF, um triodo-hexodo ECH21 como conversora, outra ECH21 como amplificadora de FI e uma válvula EBL21 como amplificadora de potência, com um dos seus diodos atuando como detetor de sinal e o outro operando o CAS, controle automático de sensibilidade do receptor. Os transformadores de FI eram de 465 kHz. O jogo de bobinas era o Douglas 58. A válvula olho mágico, tipo EM4 ou EM34, era opcional, podendo ser instalada posteriormente pelo montador.
Figura 1. Um dos primeiros projetos, ao alcance dos montadores brasileiros, de receptor de boa sensibilidade publicado por Antenna. A maioria dos aparelhos comerciais da época apresentava sensibilidade de cerca de 10 µV para ondas curtas e 15 µV para onda média.
Mesmo elevando-se a sensibilidade dos receptores, uma antena externa eficiente é importante para que os sinais fracos sejam perceptíveis acima do patamar de ruído intrínseco do receptor. Em bons receptores o sinal deve ficar pelo menos de 3 a 10 dβ acima do nível de ruído.
Os fabricantes sabiam da necessidade do uso de boas antenas em seus receptores e dedicavam atenção especial ao assunto. A RCA e a Philco americanas chegaram a desenvolver kits para montagens de diversos tipos de antenas externas. Esses conjuntos vinham completos, com cordoalha de cobre, isoladores de porcelana, conectores, abraçadeiras, chaves e centelhadores para proteção contra descargas atmosféricas. Havia conjuntos prontos de antenas para uso residencial, uso rural e para condomínios de apartamentos, em sistemas de até 16 receptores compartilhados.
Bom dia pode enviar pro meu e-mail?
jorlima2@yahoo.com.br
No momento, Jorge, não temos essa opção. Vamos ver como implementar, ok?
Parabém João Rubens, admirável a sua luta pela preservação destes equipamentos antigos e documentários, isso é de grande importância. Tenho vários receptores para serem restaurados, mas me falta tempo.
Obrigado