No início da sua atividade, a Ibrape produzia válvulas de tipos americanos preferenciais para receptores de C.A. (6BE6, 6BA6, 6AV6, 6AQ5, 6X4); para receptores tipo C.A./C.C. (12BE6, 12BA6, 12AV6, 50C5, 35W4); tipos americanos preferenciais para receptores de pilhas (1R5, 1T4, 1U5, 3V4), além das séries tradicionais da Philips (ECH81, EL84, EZ90, EF80, ECL81, EL81, EY81, HL84, HCH81), bem como alguns tipos de cinescópios e válvulas de TV (6CB6, 6AL5, 12AU7, 6BQ7, 6CL6, 12BH7). Com o passar do tempo, vários outros tipos de válvulas foram acrescentados à sua linha de produção.
São, receptor e projeto, históricos. Com a produção de válvulas receptoras no Brasil, abriram-se realmente as portas para o desenvolvimento da indústria eletrônica brasileira.
Circuitos semelhantes, com as novas válvulas brasileiras, foram o ponto de partida para o lançamento de muitos modelos de receptores comerciais e artesanais, inteiramente com componentes produzidos no Brasil. Simultaneamente com a fabricação de válvulas, a Ibrape também produziu capacitores variáveis, capacitores tipo “trimmers”, capacitores cerâmicos, de mica e eletrolíticos, resistores, potenciômetros, soquetes para válvulas, alto-falantes e muitos outros componentes eletrônicos. Iniciou-se ali uma época de autêntica revolução na indústria nacional de eletrônica, somente sobrepujada, depois, com o surgimento da televisão.
Figura 6. Vista traseira do protótipo com válvulas nacionais construído no Laboratório de Aplicações da Ibrape. Pela caneca de metal, além das bobinas, o transformador de força também era de procedência nacional.
Um brasileiro na história da evolução das válvulas
Como já informamos em edição anterior de Dicas e Diagramas a primeira válvula fabricada no Brasil, não foi da Ibrape/Philips, mas sim da Standard Electrica, no Rio de Janeiro, em 1947: a retificadora 866A, tipo Tungar, a mercúrio.
Saudoso bigodudo PYAFA. e inesquecível revista Antenna.
Graças a Antenna, várias gerações foram formadas nas técnicas da Eletrônica. Continuamos, agora na internet, com a ajuda de leitores como Miguel Tasende Farina, no esforço de manter vivo o importante legado de Elba Dias e Gilberto Affonso Penna. Forte abraço.
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É um prazer reencontrá-lo, amigo Liege Melo, agora nas páginas “virtuais” de Antenna. Mantenha contato! Forte 73! ─ (Dante, PY3ET).