A indústria foi inaugurada em julho de 1953: o planejamento era produzir, em cinco anos, os principais tipos de válvulas do catálogo Philips/Miniwatt, reduzindo as importações e gerando divisas ao país. Em pouco tempo a fábrica contava já com 4 mil metros quadrados de instalações em operação, onde trabalhavam 350 operários, incluindo-se os da linha de cinescópios de 17 e 21 polegadas, de 90º, e de 21 polegadas, de 110º.
A vidraria das válvulas de recepção vinha da fábrica de vidro que a Philips mantinha em Capuava, interior de São Paulo. Em 1955 a fábrica funcionava já com plena capacidade. A produção era em moldes europeus, com maquinário de origem holandesa.
Os técnicos da fábrica brasileira tiveram treinamento em Eindhoven. Cursos de treinamento eram realizados também na unidade brasileira sobre a operação das máquinas, em razão da complexidade dos equipamentos. Como a montagem dos eletrodos internos das válvulas era crítica e feita inteiramente à mão, os montadores precisavam ter algum conhecimento especializado.
Um detalhe curioso: nas escolas de treinamento (v. Figura 2), eram ministradas aulas sobre o funcionamento e a montagem dos catodos das válvulas tipo miniatura empregando, primeiramente, modelos gigantes de válvulas.
Figura 2. Escola preparatória da Philips: treinamento para a montagem do catodo de uma válvula receptora.
Saudoso bigodudo PYAFA. e inesquecível revista Antenna.
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É um prazer reencontrá-lo, amigo Liege Melo, agora nas páginas “virtuais” de Antenna. Mantenha contato! Forte 73! ─ (Dante, PY3ET).