Adendo à Fontinha
No artigo de janeiro de 2023, a parte II do Ultrarraiende, descrevemos a montagem da “Fontinha”, que foi utilizada neste teste do amplificador. Naquela oportunidade informamos que a placa da Fontinha teria espaço para alguns componentes, que não utilizamos, então.
Neste adendo, sugerimos que o montador coloque os diodos 1N4004 destacados nos retângulos verdes, no esquema da Fontinha, reproduzido abaixo.
Na hipótese da descarga mais rápida de C1 a C4 do que de C5 a C7, eles proverão proteção contra tensões inversas elevadas nos primeiros capacitores, protegendo-os. Os diodos podem ser montados por cima ou mesmo no lado inferior da placa impressa, junto as terminais de C1 e C2.
A placa impressa da Fontinha tem bastante espaço disponível, e esta é uma providência barata e saudável.
Interessante, aguardando próximos projetos, obrigado, certamente tem bem mais qualidade que muitos vendidos no MercadoLivre, fico com uma dúvida em relação à amplificadores AB nos dias atuais, sua usabilidade ainda é viável? digo em termos de consumo, pois geralmente quem ouve potências acima dos 200w já optam por classe D, até em potências menores, vide essas caixas Xingue Lingue e afins que vendem como água no mercado e esse mesmo mercado está a cada dia mais restringindo os amplificadores à essa classe que, mesmo sendo relativamente bons (em alguns casos), ainda perdem em termos de qualidade para o AB, mas parece que o povo de hoje em dia quer é barulho mesmo (Vide qualidade das músicas atuais, salvo exceções).
Eu mesmo não consegui ainda me adaptar aos classe D, sinto um incômodo danado com os sons gerados por eles, muito grave e agudos estranhos e incômodos pra mim, ainda possuo meu velho e querido Sistema 3 em 1 gradiente s95, mesmo tentando outros sistemas mais atuais, sempre retorno pra ele.
Fiquei tentado a construir esse amplificador, mas acho que irei optar pelo “superHiend” do artigo anterior. Abraços.
De fato, Fábio, hoje, os classe D estão dominando o mercado. Não creio que você consiga perceber diferenças audíveis entre um bom classe D e um bom classe B, se não souber qual é qual. Entretanto, os amplificadores como o deste projeto, mas de menor potência, podem apresentar resultados excelentes, com baixo custo. Um exemplo é este aqui: https://revistaantenna.com.br/construa-um-amplificador-em-classe-a-para-algo-mais/ que pode ser ajustado para trabalhar em classe B. Na segunda parte do artigo eu mostro as medidas nesta classe, para comparar com ele mesmo, trabalhando em classe A. A montagem é bem simples e ele é, com certeza, bem superior a muitos dos kits ditos “Hiend” que são vendidos por aí. Por outro lado, compare com os classe B do mercado este amplificador em classe D: https://purifi-audio.com/eigentakt/ A tecnologia de audio avança, e melhora a cada dia, mas, concordo com você, o que a grande midia disponibiliza como “música”, hoje em dia, no Brasil, nem o sistema de som mais sofisticado do mundo ajuda a tornar palatável… abraço e boa sorte nos seus projetos.