Distorção por intermodulação SMPTE a 400W/4Ω
Os valores de DIM também são ótimos, e melhores que os divulgados, mesmo em 4Ω.
Conexão do amplificador com a fonte de alimentação
Antes de encerrarmos esta parte do artigo, é interessante dispendermos alguns parágrafos escrevendo sobre a correta conexão entre o módulo de amplificação e a fonte de alimentação do Ultrarraiende.
Aliás, como vocês podem observar nos artigos anteriores sobre montagem de amplificadores de potência, as recomendações abaixo valem para qualquer amplificador de potência e ajudam a reduzir significativamente distorção, ruído e zumbido.
Na figura acima, temos as componentes de zumbido originadas na fonte de alimentação do Ultrarraiende, quando fornecendo 100W à carga, em 8Ω. Observem que temos a fundamental da frequência da rede elétrica (60Hz) e suas harmônicas significativas, marcadas com os círculos e as setas.
Nelas estão contidas também a frequência de 120Hz, resultante da retificação em onda completa da ponte retificadora e suas harmônicas.
Um boa fonte, com uma boa conexão ao amplificador, deverá mostrar picos como esses os menores possíveis, idealmente não visíveis no analisador de espectro.
Interessante, aguardando próximos projetos, obrigado, certamente tem bem mais qualidade que muitos vendidos no MercadoLivre, fico com uma dúvida em relação à amplificadores AB nos dias atuais, sua usabilidade ainda é viável? digo em termos de consumo, pois geralmente quem ouve potências acima dos 200w já optam por classe D, até em potências menores, vide essas caixas Xingue Lingue e afins que vendem como água no mercado e esse mesmo mercado está a cada dia mais restringindo os amplificadores à essa classe que, mesmo sendo relativamente bons (em alguns casos), ainda perdem em termos de qualidade para o AB, mas parece que o povo de hoje em dia quer é barulho mesmo (Vide qualidade das músicas atuais, salvo exceções).
Eu mesmo não consegui ainda me adaptar aos classe D, sinto um incômodo danado com os sons gerados por eles, muito grave e agudos estranhos e incômodos pra mim, ainda possuo meu velho e querido Sistema 3 em 1 gradiente s95, mesmo tentando outros sistemas mais atuais, sempre retorno pra ele.
Fiquei tentado a construir esse amplificador, mas acho que irei optar pelo “superHiend” do artigo anterior. Abraços.
De fato, Fábio, hoje, os classe D estão dominando o mercado. Não creio que você consiga perceber diferenças audíveis entre um bom classe D e um bom classe B, se não souber qual é qual. Entretanto, os amplificadores como o deste projeto, mas de menor potência, podem apresentar resultados excelentes, com baixo custo. Um exemplo é este aqui: https://revistaantenna.com.br/construa-um-amplificador-em-classe-a-para-algo-mais/ que pode ser ajustado para trabalhar em classe B. Na segunda parte do artigo eu mostro as medidas nesta classe, para comparar com ele mesmo, trabalhando em classe A. A montagem é bem simples e ele é, com certeza, bem superior a muitos dos kits ditos “Hiend” que são vendidos por aí. Por outro lado, compare com os classe B do mercado este amplificador em classe D: https://purifi-audio.com/eigentakt/ A tecnologia de audio avança, e melhora a cada dia, mas, concordo com você, o que a grande midia disponibiliza como “música”, hoje em dia, no Brasil, nem o sistema de som mais sofisticado do mundo ajuda a tornar palatável… abraço e boa sorte nos seus projetos.