Mas ele não será muito importante nesta abordagem. Concentremos nossa atenção na área das placas (S) e na distância (d) entre elas.
A segunda coisa é entender a relação entre a capacitância (C), a carga elétrica que ele armazena, a qual representamos pela letra Q, e a tensão (V) que “aparece” em seus terminais.
Para ficar mais fácil de entender esta relação, lembremos da Lei de Ohm e façamos uma “comparação”.
Quem estabelece a relação entre a tensão (V) e a corrente (I) num circuito resistivo é a resistência R (a irrevogável Lei de Ohm).
Podemos escrever algo “parecido” para relacionar as grandezas Q, V e C, como vemos abaixo.
Olhando as relações nos três triângulos da figura, podemos concluir que a carga Q assume um “papel parecido” com a corrente I da Lei de Ohm.
O problema é que não temos uma maneira simples de medir carga elétrica assim como fazemos com a corrente e isto, a princípio, dificulta um pouco mais para entender a distribuição de tensões sobre capacitores em série.
O “pulo do gato” será “pensar” a carga (Q) no capacitor como a corrente (I) no resistor. Veremos isto à frente.