Capacitores em Série e Paralelo: O que perguntam por aí

Hora da Revisão

Vamos combinar que capacitores em série e/ou paralelo não costumam “aparecer” com muita frequência (sem trocadilho) na “vida dos técnicos”, como os resistores, o que pode ser uma “boa desculpa” para você não se lembrar das regrinhas sobre eles, então, como disse sabiamente, algum dia, um filósofo ou poeta, “recordar é viver”; recordemos e vivamos.

Comecemos acordando seus neurônios adormecidos, lembrando que um capacitor é constituído por duas placas metálicas separadas por um material isolante chamado dielétrico. Simples assim!

Duas coisas irão interessar nesta breve revisão sobre capacitores.

A primeira é lembrar que a capacitância (C) é diretamente proporcional à área das placas e inversamente proporcional à distância entre elas (como dizem os matemáticos).

Trocando em miúdos, quanto maior a área das placas (S), maior será a capacitância (C) e, quanto menor a distância (d) entre elas, maior será a capacitância (C).

Tem até uma “fórmula” matemática para expressar isso:

Mas, não se assuste com a “fórmula”. Ela simplesmente expressa de forma simplificada o que foi dito acima.

O que a fórmula “diz” é que se o S está no numerador da fração então, quando seu valor aumentar, o valor de C também aumentará (diretamente proporcional). Por outro lado, como d está no denominador, quando seu valor aumentar, o valor de C diminuirá (inversamente proporcional).

Se está a pensar que me esqueci de falar do e, enganou-se. O “nome” dele é épsilon, letra grega, que aparece na fórmula para representar as características do dielétrico, ou seja, o material que separa e isola uma placa da outra.

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