Neste caso, como o ponto A é considerado um terra virtual para o sinal, a resistência de entrada R (Zin) será, simplesmente, R1, lembrando-se de que o estágio é inversor.
Estes três exemplos são os mais comuns em estágios de acoplamento e amplificação em áudio, e as impedâncias de entrada serão, na maior parte das vezes, as indicadas no texto.
Como recomendação, a leitura da primeira parte destes artigos é importante para a escolha dos tipos de capacitores.
De uma forma geral, utilize capacitores de polipropileno se a frequência de corte for dada por Ci.
Se Ci for apenas um capacitor de desacoplamento entre estágios, e não estiver definindo frequências de corte, podem ser utilizados eletrolíticos – bipolares, de preferência. Neste caso, arbitre seu valor para, no mínimo, FL em um décimo da frequência mínima de trabalho do circuito.
Com uma matemática básica e um pouco de análise de circuitos, é possível ter resultados mais precisos em seus projetos e manutenções.
O leitor, agora, só vai errar, ou ficar em dúvida, em seus projetos ou em suas manutenções, se quiser.
Até a próxima!
Referências
1) Millman e Halkias – Eletrônica – Vol 2, Capítulo 11 – Segunda Edição – McGraw-Hill
2) Horowitz e Hill – A Arte da Eletrônica – Capítulo 4 – Terceira Edição – Bookman